terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Eu quero um amor que dure uma eternidade.
Não a eternidade fantasiosa dos contos de fadas. Quero a eternidade de um tesouro guardado há milhares de anos que é sempre redescoberto por gerações futuras.
O amor que nos faz donos do tempo, da rua, da noite, da madrugada.
O amor que nos faz sentar num banco da praça às 3 da madrugada e sentir a segurança de uma tarde de domingo no sofá de casa.
O amor que compartilha medos e alegrias com a mesma suavidade e clareza de um copo de vodca.
O amor que nos faz acordar todas as manhãs e enxergar um céu azul com nuvens rosa.
O amor que nos faz ir dormir e ver a luz da lua bater no nosso rosto e nos transportar sem medo para o nosso universo particular de sonhos e fantasias.
Um amor que ainda me ame de manhã. Bom dia!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

À uma desconhecida


Desistir de morrer aos poucos e morrer logo de uma vez, uma única dose letal para transportar-se rumo ao desconhecido. Coragem? Fraqueza? Loucura? Esperança? Não sei! Só sei que viver e morrer às vezes se confunde. Quantas pessoas passam por nós no dia-a-dia suplicando silenciosamente por uma expressão de afeto que as façam sentirem-se vivas. E de repente mais um rosto se vai, mais um número nas estatísticas, mais uma voz que se cala, mais um insensível ‘Olá, como vai?’ que não teremos que responder.
Segura firme minha mão porque viver está me doendo.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Ano novo, babies (II)

É incrível ainda não ter muito o que dizer sobre isso. Só sinto que o meu ano passou muito depressa, como um amor de verão que dura pouco, mas que marca muito; transformações mil, possibilidades inúmeras, aprendendo muito, ignorando outros conselhos, tentando crescer como um sujeito humano que atua no mundo, ciente do alcance de suas ações.
E agora em início de janeiro, só sei que não quero as reflexões neuróticas do Woody Allen*, descobri que tenho as minhas próprias para lidar, como, por exemplo, desejar a todos que nos lêem um constante fim de ano, para que possamos criar o hábito do exame de consciência e uma capacidade auto reflexiva que não seja meramente casual, não exclusiva a um dia dentro de centenas.
Enfim...

*Vide post de um ano atrás...