domingo, 30 de junho de 2013

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Busco meus olhos defronte ao espelho, na esperança te enxergar em minhas retinas. No meu íntimo jaz tua imagem por mim criada e acarinhada, antagonista de tua própria realidade. Rendi-me a Plath, e de seus poemas fiz minhas confissões – todas entregues a ti em forma de delírios febris. Seu rosto tonto, sua testa enrugada só me diziam confusão e eu te desconheci daquela que morava dentro de minha mente. Diante de tuas discrepâncias, ponderei te abandonar ainda segurando tuas mãos, e em respeito fúnebre a tua partida cobri todos os espelhos da casa...