Não importa quem somos, estamos todos tentando de alguma forma dar sentido a essa vida. Inconscientemente, racionalmente, emocionalmente, todos buscamos, mesmo usando métodos diferentes. Seguramos as mãos de quem amamos, sorrimos e flertamos, lemos Shakespeare ou dançamos arrocha: tudo por um sentido qualquer, tudo para fazer valer à pena. Compartilhamos dores, pensamentos, afetos, aprendemos a escolher as palavras certas e às vezes preferimos usar as erradas. Desesperadamente abraçamos o mundo para no final ainda nos perguntar quem somos e o que fizemos por nós e pelos outros. Qual o caminho? Como ser uma pessoa melhor? E o que significa ser uma pessoa melhor? Dividiremos dores, construiremos sonhos, vivendo a fundo a realidade de ser humano. Complexos, abstrações, instinto, desejo, dramatizados pela pretensão de existir uma resposta completa e única sobre o sentido da vida...
"Existirmos: a que será que se destina?" (Caetano Veloso)
ResponderExcluirBelo texto o seu, Carol. É isso mesmo, esse questionamento nos persegue desde sempre e acho que morrerá conosco. O jeito é ir vomitando nossa angústia por meio de palavras.
Obrigada pela visita ao Deslocamentos.
Volte mais vezes.
Obrigada, Lidi, pode deixar que vou voltar mais vezes =]
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